Era pequena e seus olhinhos mal se abriam diante da claridade. Que mundo novo a aguardava!
Insegurança cresceu e se tornou a menina dos olhos sempre marejados e nenhum "raladinho" nos joelhos.
Quando outra criança implicava, Insegurança apenas se recolhia em torno de si mesma e chorava para aliviar seu peito.
Insegurança se tornou uma adolescente depressiva. Mais do que todos os medos, ela abrigava dentro dela. Tinha medo de se machucar irremediavelmente e por medo de morrer, tinha medo de viver.
No fim de sua breve vida, Insegurança percebeu que a sua cura para ter uma vida feliz, era muito fácil. Mas ninguém lhe deu.
Insegurança precisava ser abraçada mais vezes, ouvir mais "te amos", ganhar cafunés.
Até hoje muitos olham para sua vida com espanto, admiração e se questionam:
Como seria viver com(o) Insegurança?
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