sexta-feira, 26 de novembro de 2021

 Já pensou em quantas coisas você vai deixar pendente quando…?

Parece que as surpresas que chegam não são mais nada.

Coisas boas, coisas novas, coisas que não tenho certeza, estão vindo mas não causam nenhum espanto. Estão vindo pequenas, como minúsculas alterações no coração da gravidade da Terra.

Talvez até estejamos esperando por uma surpresa, que nos sobressalte, faça o coração bater mais forte e nos acorde dessa “mornidão”, onde tudo está tão ruim, que não esperamos melhorar e que a indiferença não seja tão derrotista como mais uma tarde dormindo ao som de mosquitos e moscas varejeiras.

Brinquedo velho

Eu tenho a impressão de que faremos as mesmas coisas até nossas pilhas acabarem. Somos como um brinquedo velho.

Daí com baterias novas, nos iludimos como brinquedos novos, até começar a velha ladainha, e o brinquedo que canta, canta; o brinquedo que anda, anda; o brinquedo que dança, dança.

Assim… até toda energia sumir. O brinquedo é esquecido, jogado fora ou alguém coloca pilhas novamente. E o ciclo só acaba quando ele se quebra.

E quando pararmos de fazer o que sempre fizemos, o que seremos?