E ele cuida. Olha. Sente.
E sorri quando ela pisca um dos olhos para ele.
Sente a temperatura febril da moléstia dela.
Está sempre por perto, só para saber se está tudo bem.
Às vezes nem sabe sobre o que falar. Então fica em silêncio.
Mas a olha. Ele a olha com os olhos mais ternos.
Quando ela se quebra, ele morre.
Damien Rice me insirou. :D
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quarta-feira, 9 de maio de 2012
sexta-feira, 13 de agosto de 2010
O picolezeiro!
Hey! Passando de ônibus por uma das praças mais antigas da cidade, vi uma figura familiar sentada junto ao seu carrinho colorido de picolé!
Eu comecei a relembrar a época em que eu costumava correr atrás desse homem, com minhas moedinhas na mão! Às vezes, meus primos e eu ficávamos perturbando o "moço do picolé" apertando a buzininha que era um verdadeiro chamativo de crianças.
Eu comprava picolés dele quando estava na casa da minha vó. Ele passava todos os dias lá.
Descobri com certa nostalgia que ele ainda passa todos os dias por lá...sou eu que não estou lá...pra correr atrás dele pedindo um picolé de R$ 0,30 (se é que ainda existe um picolé tão baratinho rsrs)
Naquela época as tardes eram mais longas, recheadas de brincadeiras. E estavam todos lá: Lili, Gugu, Toberal, Muna, Rafa, Jojo ou Donta (apelidos carinhosos daqueles que corriam as ruas de cascalho, que agora já são adultos e nem sei se ainda tomam picolé =/ )
Mas esses dias, estava sentada na varanda da casa dos meus avós, conversando com a filha da minha prima, uma princesinha que agora tem 9 anos. De repente ouvimos a buzina que logo reconhecemos e saímos correndo pra dentro de casa atrás das moedas que pudéssemos encontrar, perguntando qual sabor era o preferido do vô....
Com o rosto e língua "melecados" e vermelhos de groselha, eu sorri pra ela e disse assim:
-Sabia que esse moço (que agora é um velho senhor) era o nosso picolezeiro quando éramos crianças? Quando eu tinha a sua idade, ele já passava por aqui....
Além da saudade dos tempos em que estar na casa dos meus avós, brincando com meus primos, correndo atrás de alguma coisa qualquer, ou do picolezeiro, fiquei pensando, enquanto seguia o resto do meu trajeto no ônibus até a faculdade: por que ele ainda é picolezeiro? Será que ele nunca quis fazer nada diferente? Por que ele não arruma um "emprego de verdade"? Será que ele gosta? Ou será que ele lava dinheiro vendendo picolé com dinheiro de tráfico? kkkkk eu realmente não sei! A verdade é que ele está lá todos os dias. Eu nunca conversei com ele e eu nem sei o nome dele. Será seu Zé? João? Vai saber...pra sempre ele será o picolezeiro, o moço do picolé!
quinta-feira, 22 de julho de 2010
Overdose de cansaço
Aproveito a overdose de cansaço pra dizer coisas que não diria acordada.
Quem me julgará? Agora que digo o que me vem à cabeça, quem me condenará?
É a sexta ou sétima vez que ouço a mesma música, nem sei por quê!
Na verdade eu queria estar narrando tudo vindo de um sonho...porque assim eu estaria dormindo e descansando.
Mas meu status de overdose de cansaço me faz pensar e imaginar e minha cabeça não para um só instante de pensar e visualizar coisas bizarras, como quando vi um jacaré entrando pela janela do meu quarto!
Mas hoje eu viajei, estou numa terra que nunca vi! O amarelo do trigo é dourado nos campos e são montanhas que se movem, ora cá, ora lá. Elas dançam, na verdade. E há uma árvore. Não uma árvore que ri, mas uma que chora pois suas folhas de tão longas tocam o chão. E eu moro lá. Um túnel secreto cheio de luzes. Coloquei fotos penduradas nos galhos. Não lembro quem eram. Mas assim que entrei no refúgio...bateram asas. Brilharam no alto. Bem alto. Viraram estrelas!
E já estava no mar. Minha casa estava longe....muito longe. Afinal, onde estava minha casa? A árvore que entrelaçava seus cabelos como Rapunzel engolira tudo ao redor, mas os retratos não estavam mais lá. Então, parti. Não era mais meu lar. Não era meu lar.
Agora estou no mar.
Mar salgado pelas lágrimas das estrelas refletidas nele. Mar sem ondas. Sem vento. Não vou pra lugar nenhum. Nunca sairei daqui com minha jangada de palitos de picolé. Era tudo tão ínfimo. Mas as estrelas longínquas estavam ali, bem do meu lado, embora não pudesse tocá-las.
Ah! Pensei num dragão também. Um dragão que cospe gelo. Ele fez um favor. Congelou o mar.
Pena que a brancura do gelo não me deixou mais ver os retratos, as borboletas brilhantes que se tornaram estrelas. Ou talvez, fossem apenas isso: estrelas, pra quem dei rostos, e pendurei achando que poderia perpetuá-las comigo. O dragão me fez o favor. Elas não brilham mais ao meu lado. Eu não as toco. Mas o branco brilha bastante também. Não me queixo.
Assim como o trigo que dourava as montanhas dançantes!
Nas ilusões e viagens da minha mente...poderia eu estar na Lua? Quem sabe...uma pérola azul! Será que posso voltar pra onde vim? Será que posso voltar tudo do começo? Será que posso sempre voltar? Acho que não! A árvore lacrimosa já engoliu tudo ao redor! As montanhas talvez ainda dancem dentro dela, talvez o dragão a congele, mas eu não entro mais lá!
10:45 p.m.
bêbada de sono, ouvindo Beirut e cansada!
Quem me julgará? Agora que digo o que me vem à cabeça, quem me condenará?
É a sexta ou sétima vez que ouço a mesma música, nem sei por quê!
Na verdade eu queria estar narrando tudo vindo de um sonho...porque assim eu estaria dormindo e descansando.
Mas meu status de overdose de cansaço me faz pensar e imaginar e minha cabeça não para um só instante de pensar e visualizar coisas bizarras, como quando vi um jacaré entrando pela janela do meu quarto!
Mas hoje eu viajei, estou numa terra que nunca vi! O amarelo do trigo é dourado nos campos e são montanhas que se movem, ora cá, ora lá. Elas dançam, na verdade. E há uma árvore. Não uma árvore que ri, mas uma que chora pois suas folhas de tão longas tocam o chão. E eu moro lá. Um túnel secreto cheio de luzes. Coloquei fotos penduradas nos galhos. Não lembro quem eram. Mas assim que entrei no refúgio...bateram asas. Brilharam no alto. Bem alto. Viraram estrelas!
E já estava no mar. Minha casa estava longe....muito longe. Afinal, onde estava minha casa? A árvore que entrelaçava seus cabelos como Rapunzel engolira tudo ao redor, mas os retratos não estavam mais lá. Então, parti. Não era mais meu lar. Não era meu lar.
Agora estou no mar.
Mar salgado pelas lágrimas das estrelas refletidas nele. Mar sem ondas. Sem vento. Não vou pra lugar nenhum. Nunca sairei daqui com minha jangada de palitos de picolé. Era tudo tão ínfimo. Mas as estrelas longínquas estavam ali, bem do meu lado, embora não pudesse tocá-las.
Ah! Pensei num dragão também. Um dragão que cospe gelo. Ele fez um favor. Congelou o mar.
Pena que a brancura do gelo não me deixou mais ver os retratos, as borboletas brilhantes que se tornaram estrelas. Ou talvez, fossem apenas isso: estrelas, pra quem dei rostos, e pendurei achando que poderia perpetuá-las comigo. O dragão me fez o favor. Elas não brilham mais ao meu lado. Eu não as toco. Mas o branco brilha bastante também. Não me queixo.
Assim como o trigo que dourava as montanhas dançantes!
Nas ilusões e viagens da minha mente...poderia eu estar na Lua? Quem sabe...uma pérola azul! Será que posso voltar pra onde vim? Será que posso voltar tudo do começo? Será que posso sempre voltar? Acho que não! A árvore lacrimosa já engoliu tudo ao redor! As montanhas talvez ainda dancem dentro dela, talvez o dragão a congele, mas eu não entro mais lá!
10:45 p.m.
bêbada de sono, ouvindo Beirut e cansada!
quarta-feira, 23 de junho de 2010
Irmão
O que é ter um irmão?
Pra mim o que isso significa?
Estive pensando nisso...
Meus pensamentos às vezes não seguem uma linha lógica ou às vezes nem dão pra entender...rsrs mas lá vai.
Hoje vou falar do meu irmão.
Ele é pra mim algo que jamais terei igual.
É com ele que eu brigo por causa da bagunça.
É ele quem vai tomar coca comigo na padaria à meia-noite.
É ele que me diz quando meu cabelo tá feio e é o primeiro que me diz quando eu tô bonita.
É com ele que eu divido o banheiro, a melhor amiga e as idas ao cine.
Ele é quem me carrega no colo e me irrita fazendo cócegas.
Foi com ele que aprendi Inglês.
Com ele eu viajava os sete mares e enfrentava tubarões e piratas no quintal de casa.
Ele me fez chorar de rir e me fez querer matá-lo com tanta raiva.
É ele quem descobre as músicas que eu vou gostar um dia rsrs.
Ele me compra um doce quando eu choro.
Com ele ando sem rumo. Dou risada por nada. Subo em árvores.
Ele sabe fazer um pacote de arroz virar a coisa mais engraçada do mundo.
Ele assiste aos mesmos filmes esquisitos e com ele eu posso discutir a contextualização de qualquer filme com a teoria da flexibilidade do rabo da lagartixa.
Ele é o garoto mais inteligente que eu conheço.
Ele faz o bem e ele não pede nada em troca.
Ele é a pessoa mais bagunceira no mundo inteiro.
Ele tem paciência e coragem de andar comigo no carro quando eu dirijo.
Ele me chama de louca, de chata e eu sei que é tudo verdade mas eu não ligo.
Ele é quem xinga comigo quando tô com raiva.
Ele vai no shopping comigo e me faz entrar em cada loja de celular.
Ele nunca me deixa sozinha.
Com ele bolo os planos de dominar o mundo.
Ele é tudo que preciso e um pouco mais.
Ele me faz dançar quando quero dormir...
e ir na academia Kkk quando quero ficar no msn...
Eu só quero dizer que ele é meu melhor amigo.
E eu amo muito esse gigante.
Amo. E sinto falta dele quando ele tá longe de mim.
Então eu agradeço a Deus e aos meus pais por me darem um irmãozinho (pra mim ele sempre será um irmãozinho) que eu amo e que cuida de mim embora eu seja tonta, faça bobagens e nem mereça kkk
Ainda bem que tem gente com juízo na minha família.
Amo você!
Pra mim o que isso significa?
Estive pensando nisso...
Meus pensamentos às vezes não seguem uma linha lógica ou às vezes nem dão pra entender...rsrs mas lá vai.
Hoje vou falar do meu irmão.
Ele é pra mim algo que jamais terei igual.
É com ele que eu brigo por causa da bagunça.
É ele quem vai tomar coca comigo na padaria à meia-noite.
É ele que me diz quando meu cabelo tá feio e é o primeiro que me diz quando eu tô bonita.
É com ele que eu divido o banheiro, a melhor amiga e as idas ao cine.
Ele é quem me carrega no colo e me irrita fazendo cócegas.
Foi com ele que aprendi Inglês.
Com ele eu viajava os sete mares e enfrentava tubarões e piratas no quintal de casa.
Ele me fez chorar de rir e me fez querer matá-lo com tanta raiva.
É ele quem descobre as músicas que eu vou gostar um dia rsrs.
Ele me compra um doce quando eu choro.
Com ele ando sem rumo. Dou risada por nada. Subo em árvores.
Ele sabe fazer um pacote de arroz virar a coisa mais engraçada do mundo.
Ele assiste aos mesmos filmes esquisitos e com ele eu posso discutir a contextualização de qualquer filme com a teoria da flexibilidade do rabo da lagartixa.
Ele é o garoto mais inteligente que eu conheço.
Ele faz o bem e ele não pede nada em troca.
Ele é a pessoa mais bagunceira no mundo inteiro.
Ele tem paciência e coragem de andar comigo no carro quando eu dirijo.
Ele me chama de louca, de chata e eu sei que é tudo verdade mas eu não ligo.
Ele é quem xinga comigo quando tô com raiva.
Ele vai no shopping comigo e me faz entrar em cada loja de celular.
Ele nunca me deixa sozinha.
Com ele bolo os planos de dominar o mundo.
Ele é tudo que preciso e um pouco mais.
Ele me faz dançar quando quero dormir...
e ir na academia Kkk quando quero ficar no msn...
Eu só quero dizer que ele é meu melhor amigo.
E eu amo muito esse gigante.
Amo. E sinto falta dele quando ele tá longe de mim.
Então eu agradeço a Deus e aos meus pais por me darem um irmãozinho (pra mim ele sempre será um irmãozinho) que eu amo e que cuida de mim embora eu seja tonta, faça bobagens e nem mereça kkk
Ainda bem que tem gente com juízo na minha família.
Amo você!