quinta-feira, 23 de maio de 2013

Amor finito (parte IV)

O pequeno príncipe mentiu para mim.
"Tu te tornas eternamente responsável por aquilo que cativas?" (balela)
Que mentiroso! Quero dar um safanão nesse garotinho.
Quem quer ser responsável? Quem? "Responsável". Essa palavra pesa. Quem ensinou essa palavra ao menino?
Se a beleza da coisa (amor, amizade, que seja) está em ser o causador da dor? E sair de cena como se nada tivesse acontecido...
É por isso que o amor acaba. Eu firo, tu feres, ele morre.

Eu não estou questionando um clássico da literatura, hein? Longe disso! Só estou...
É, eu tô sim. Sem fantasias e sem brilhos íris hoje, ok?

Um café

Diálogo (monólogo) com o garçom (?), numa cafeteria qualquer:
Um café!
Heeeeeey, rápido, cara me traga um café!
.....eeer por favor. Mas rápido! O sono, ele tá chegando.
Ele vai me consumir. Não dá, não posso ser consumido.
Os sonhos. Eles vem. Sem falta, eles vem. E eles saracutiam com minha mente, me fazem pensar em coisas felizes mas eu tenho que ficar aqui. A realidade foi o que eu abracei, cara! Você me entende?
Entende? Aaaah traz logo esse café!